HISTÓRIA, ESTILOS, GÉNEROS, FORMATOS...


Olá estimados leitores...

Bem, resolvi contar-vos um pouco daquilo que me trás aqui:

Comecei por escrever, a primeiríssima coisa a que chamei de texto, alusivo ao dia dos namorados no ano 2000, para um teste de Francês. A professora gostou daquilo, e eu depois de ouvi-la dizer que o que eu considerava "nada de jeito", estava "óptimo"...comecei a olhar para aquilo de outra forma.

Não muito convencido, cheguei como todos nós, à fase de amores. E com esse primeiro amor, vieram as cartas...e eu a empenhar-me mais na escrita. Até que fiz algo para ela, um mini-poema. Era a minha estreia. Ela adorou. Sabia que o sentimento era correspondido, logo a análise, não podia ser contabilizada, sob a pena e risco de vir adulterada:)
 Fui escrevendo...coleccionava frases giras que via e ouvia e tentava junta-las todas para fazer algo bonito. Tinha um caderninho com cerca de 21 poemas que um colega me pediu para levar para casa...E eu nunca mais vi esse caderninho. A Génesis da minha literatura foi perdida para sempre.
 Não obstante, achei que não era bom chorar pela perda. E que podia fazer melhor. E mais.

E recomecei. Ia no oitavo manuscrito, quando perguntei à minha professora de português, do que é que precisava para fazer um livro. Tinha 15 aninhos e achava que era só pôr aquilo na fotocopiadora da reprografia e tava feito. Ela pediu-me para lhe mostrar que material eu tinha, que pudesse ser editado. Eu, feliz da vida, mostrei-lhe os meus 8 "filhotes"...Vi um sorriso aparecer na cara dela, que me dizia: "só isto?" Em conclusão ao seu próprio pensamento, disse-me que apenas aquela quantidade não era suficiente, que precisava de mais. O mais para mim era tipo...uns 80? Por exemplo. Era um começo. Ainda assim, pedi para que ela me desse a opinião sobre aqueles 8. Ela leu um...outro...outro...eram pequenos, diga-se de passagem, portanto não demorou muito. A prof., na minha opinião era muito sensível e romântica, e todos os textos eram relacionados com amor e cia. lda...Resultado da análise: Estão óptimos, foste mesmo tu que escreveste, não pares de escrever...
 Resultado da coisa. Não parei mesmo. E fui fazendo textos a pedido, aperfeiçoando as composições nos testes, participando em algumas coisas, das quais me orgulhei imenso (ver quais).
 Houve alturas da vida em que parei. E outras em que estive em altas. Altas horas da noite, altas vontades de escrever...Fiquei tão viciado, que em 2003, escrevia tanto, que não me permitia parar. Fazia directas a escrever. Era demais, mas era o que eu queria. E queria mais. E melhor. Então fui passando do meu estilo principal, o romance em prosa, para o poema. Depois juntei-lhe o drama. Cansado de ambos, quis explorar a acção. Quando achei que estava tudo visto, andei um pouco pelo suspense. E assim sucessivamente. Em 2011, resolvi juntar mais dois géneros ao meu currículo:), o terror e o horror. Na realidade, não sei do que gosto mais. Ainda em 2011, pela primeira vez em algo que eu escrevia, 400 e tal textos depois, resolvi adicionar diálogos entre personagens. Até então, existiam monólogos, ou algo semelhante. Mais portas se abriram. Fui explorando a prosa à minha maneira, a quadra, o soneto, as rimas cruzadas, emparelhadas e interpoladas, adicionando novas palavras. Por fim, acabei por arranjar maneiras diferentes de se escrever. Pelo menos até à data, ainda não li nada semelhante. Por motivos óbvios, não poderei postar aqui o que se trata. Mas postarei muito do que me levou até a essa tal maneira.
 Adoro escrever, é um facto, comprovável, nem que seja pelo tamanho desta mensagem:) Não aprecio vocabulário complexo. Gosto de escrever duma forma acessível, para que todos possam compreender, e saber que com o vocabulário que usamos no nosso quotidiano, todos podemos escrever coisas fantásticas.
 Estou a escrever várias histórias, das quais algumas já podem verificar aqui no blog, mas maiores, com dezenas de episódios. Tenho centenas de ideias pendentes, pois 24 horas num dia não me chegam para tudo. Já escrevi em parceria com amigos, e gostei do resultado. Já escrevi a pedido de amigos, e todos gostamos imenso dos resultados.
Procuro editora como é óbvio. Todos dizem que tenho jeito, etc., mas para uma editora, blá blá blá não é suficiente. E aqui estou eu, a verificar como reagem os amantes da leitura/escrita aquilo que vou fazendo. Portanto, irei continuar a escrever. Porque é sempre possível fazer mais. Melhor. Diferente. Único. Todas as palavras significam algo. Estas, são as minhas.

BY:JCS
01/03/2012
19:44